Copom deve manter indicação de cortes de 0,5 ponto, fixando a taxa Selic em 11,75% a.a.

“Se fôssemos olhar a forma como o Copom está analisando a conjuntura, a inflação corrente mais baixa, os núcleos comportados e os sinais de enfraquecimento da economia, até caberia a possibilidade de se discutir a aceleração do ritmo. Mas o colegiado ainda deve se mostrar cauteloso com o cenário externo. É verdade que ele também deu uma melhorada, mas tem se mostrado muito volátil e o BC provavelmente não vai reconhecer essa melhora como definitiva”, afirmou nosso Economista-chefe, Luís Fernando Cezario, ao Valor.

Ainda comentou que as incertezas relacionadas à política fiscal e a própria desancoragem das expectativas de inflação limitam a discussão sobre a aceleração no ritmo de cortes e, assim, prevê a manutenção da redução no ritmo de 0,5 ponto na última reunião do ano do Copom, de amanhã.

Segundo a análise de Cezario, caso o Copom decida abandonar o uso do plural ao indicar que o ritmo de redução é adequado para “as próximas reuniões”, a tendência mais provável seria que o mercado passasse a debater uma intensificação desse ritmo. “Se optarem pelo singular, acredito que o mercado interpretará que há uma inclinação para um corte de 0,75 ponto e que o Banco Central acelerará”.

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