Tombo em fundos de debêntures incentivadas traz alertas a investidores
Os fundos de debêntures incentivadas passaram por um mês desafiador, com retornos abaixo do CDI e, em muitos casos, negativos – movimento explicado pela abertura dos prêmios e pela reacomodação técnica das taxas.
Em meio a esse cenário, Daniel Palaia, nosso CIO de Crédito, trouxe uma visão importante ao Valor Investe sobre o comportamento da classe e as perspectivas daqui para frente.
🗣️ Em suas palavras:
“A classe deve seguir tendo muito fluxo de dinheiro, entregando isenção, retorno maior que o CDI e menos volatilidade do que outros investimentos de crédito ou do que a bolsa. E os emissores que fazem parte do universo de infraestrutura são os que menos sofrem com os juros altos.”
“A classe continua muito interessante. Não vejo espaço para um aumento no nível das taxas muito além do que aconteceu já em outubro. O mercado deve atingir um equilíbrio.”
A visão da A1 reforça que o movimento recente é técnico e não reflete deterioração relevante de risco entre os emissores — que seguem, em grande parte, com boa previsibilidade de receitas e menor sensibilidade ao ciclo de juros.
