Escalada de tensão entre Irã e Israel dispara aversão a risco
A intensificação do conflito no Oriente Médio e a possibilidade de envolvimento direto dos Estados Unidos elevaram o estresse nos mercados globais. As bolsas globais recuaram, o dólar se fortaleceu internacionalmente e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA apresentaram queda.
No Brasil, na véspera da decisão de política monetária do Banco Central, os ativos registraram perdas relativamente moderadas — com exceção dos juros futuros, que subiram de forma mais acentuada, impulsionados pela alta nos preços do petróleo.
Pedro Carneiro, nosso Gestor de Renda Variável e Moedas, avalia que o diferencial de juros dá mais apoio à moeda local do que a valorização do petróleo: “Juros mais altos prevalecem porque facilitam o ‘carry’. O real tem um carrego muito forte contra outras moedas. O petróleo está num momento de muita incerteza. A não ser que tenha uma interrupção (na infraestrutura) do petróleo, a tendência da commodity é para baixo.”